segunda-feira, 22 de agosto de 2016

E a primeira guitarra, a gente nunca esquece... O começo da paixão por stratos!!



Minha paixão por guitarras começou quando eu tinha 12 anos de idade, ao escutar, pela primeira vez, o maravilhoso riff africano-caribenho de Herbert Vianna na música "Alagados" dos Paralamas do Sucesso. Foi só o começo. Eu era um fã daquele pop-rock Brasil dos anos 80. Gostava também das guitarras de Edgard Scandurra (Ira!) e Fernando Deluqui (RPM). No rock cristão, ficava "amarradão" nos solos de Samuel Ribeiro (Sinal de Alerta) e Cezar (Catedral). Vale citar, ainda, como as performances de Van Halen nos clips que passavam na antiga TV Manchete nas tardes de sábado e domingo, me impressionavam. Enfim, vivendo essa época de ouro do rock, fiquei apaixonado irreversivelmente por guitarras. Comecei aprender em 1990, com um amigo da igreja. Usava um clássico e bem usado violão Giannini trovador (presente do meu tio) que, embora já estivesse com problemas estruturais, fui negligente em abandoná-lo, até ele se perder totalmente. Bem, grandes vacilos à parte, como todo adolescente rockeiro, já sonhava em ter uma guitarra. Já enchia a paciência do meu pai, mas devido às condições financeiras da minha família, somente em 1995 (cinco anos depois que comecei a ter aulas), foi que meu sonho virou realidade, graças ao amor de minha mãe: Ela me presenteou com uma guitarra stratocaster Golden. Fiquei nas nuvens!! Já tocava na igreja com um violão com um captador adaptado, cujo som era sofrível, e agora podia desfrutar de uma guitarra que me proporcionava um prazer sublime: Tocar, tocar... Sim, mesmo que fosse um "xácompum" típico de principiantes. Essa guitarra Golden era uma das melhores stratos construídas no Brasil naquela época: Corpo em Alder e construção caprichada. Só o hardware era bem mediano e os captadores genéricos. Sim, a minha história musical com guitarras, começou com essa strato Golden. Uma semente de paixão por stratos foi semeada no meu coração. Quando conheci meu amigo Sidnei (cerca de 16 anos depois) ele tratou de fazer brotar essa paixão, e me fez um aficcionado strateiro ao me apresentar a uma Fender... Vocês já podem imaginar, né?  Mas isso é uma outra história!!