sábado, 26 de novembro de 2016

Guitarra Giannini Stratocaster GG 100 (Made in Brazil): Uma história incrível

Creio que muito de vocês já ouviram aquela frase: "Estava escrito nas estrelas". Bem, ela se encaixa muito bem, na minha história com essa guitarra Giannini Strato. Um belo dia, eu estava garimpando raridades de guitarra no site de compra e venda Olx, quando me deparei com essa belezinha: Uma Strato da Giannini, feita no Brasil e numa cor que me agrada muito: Creme (ou bege). Mandei uma mensagem pelo zap para o vendedor, mas a negociação parecia que não iria evoluir, pois embora ele estivesse pedindo um preço baratinho, eu não estava com toda essa grana. Mas eis que o imponderável aconteceu (que eu chamo de cuidado de Deus): Na hora do almoço, ele me manda uma mensagem, me oferendo ela por R$ 100,00. Ele era um funcionário do Estado, e estava precisando muito de grana, pois devido a crise financeira estadual, o salário estava chegando atrasado e em conta gota. Pois bem, eu aceitei na hora. Marcamos um encontro num lugar seguro, e ele, aparentemente, uma pessoa bacana, me contou que essa guitarra estava abandonada num depósito da repartição onde ele trabalhava, e iria pro lixo. Ele a resgatou e ficou com ela parada, um tempão. Diante desse contexto financeiro difícil, resolveu vendê-la, e aí que ela chegou nas minhas mãos. Seu estado era de uma guitarra maltratada e abandonada. Precisou de sérios reparos. Mas graças ao meu grande amigo Sidnei Vaz e seu cooperador/ajudante Fabinho (um rapaz muito bacana e competente), ela foi completamente restaurada. Ficou uma belezura!! E que timbre!! Caiu como uma luva na minha coleção!! E pensar que iam cometer a "violência" de jogá-la no lixo... Por ser brasileira, ela é feita de madeiras nativas. Ela é pesadinha, me levando a crer que seu madeiramento é cedro (corpo) e pau-marfim (escala). Enfim, mais uma ótima Giannini que muito abrilhantou minha coleção, ainda mais pela sua história incrível. 








sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Uma jóia da Giannini abandonada e que iria para o lixo... Mas, o final foi feliz!!!




Guitarra Giannini Stratocaster GG 100 (Made in Brazil). Uma boa guitarra que ficou muito tempo abandonada e que iria pro lixo... Mas, felizmente, após um rápida negociação, ela já está em minhas mãos, para ser cuidada com todo carinho e fará parte da minha coleção de Gianninis.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Coleção de guitarras Wandré Peixoto (Setup atual)


                                                 1- Guitarra Fender Stratocaster 1979



                                 2- Guitarra Fender Stratocaster Macthing Headstock Japan



                                 3- Guitarra Fender Stratocaster Japan 62 “David Gilmour”



                                 

                                                  4- Guitarra Gibson SG Standard



                                                5- Guitarra Gibson “The Paul” 1978



                       6- Guitarra Ibanez Roadstar Standard II Series 135bk Japan (1984)



                             

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Minha história musical com uma guitarra SG (Última parte): Finalmente, um sonho vira uma doce realidade...





Passei mais de dois anos, tocando numa dura e mal construída SG Dolphin. No entanto, me sentia realizado por encontrar na música, um recomeço, depois de momentos conturbados na vida. Em 2012, conheço o guitarrista, produtor e comerciante, Sidnei Vaz e nos tornamos grandes amigos. E com as aulas de guitarra que passei a ter com ele, na sua loja de guitarras, veio a oportunidade de tocar e depois adquirir uma SG bem superior a essa limitadíssima Dolphin. Eis que chega às minhas mãos, uma SG Epiphone. Pelas minhas contas, acho que tive quatro delas, sendo a última, uma linda Custom. Bem, num belo dia, adentro a loja do Sidnei e vejo pendurada à venda, a lendária SG Gibson Standard. E na cor que eu queria! Toda preta! Linda! Um guitarrão!! Aproveitando que minha coleção estava lotada de boas guitarras para um rolo, fiz uma proposta por ela... E nem me lembro qual foi... Só sei que eu pagaria em dinheiro, somente R$ 1000,00. O restante era em guitarra. Puxa, pensei: Bem difícil o dono dessa Gibson aceitar!! Mas, numa bela tarde subsequente, eis que meu amigo Sidnei me liga, com a seguinte notícia: Bem-vindo ao clube dos donos de SG Gibson!!!! Eu estava no ônibus, voltando pra casa, e quase gritei de alegria!! Ainda bem que não, pois seria um mico... rsrsrs... Mas fiquei como quem estivesse no mais belo dos sonhos... Mais uma vez, Sidnei foi decisivo no convencimento do dono da guitarra, e um sonho de anos e anos, estava finalmente virando realidade!! Sim, não era mais um sonho... Era uma realidade!! Eu passei a ser dono de uma SG Gibson Standard!!! É uma guitarra que dispensa apresentações! Somzeira total!!! Num espaço de 8 anos (comprei a SG Dolphin em 2008), fui de uma reles SG Dolphin para uma Top SG Gibson Standard!! Graças a Deus, por sua infinita Graça, e mais uma vez, ao meu amigo Sidnei, por toda sua importante ajuda nessa memorável aquisição!! E não falem mal de guitarra SG perto de mim, hein? (rsrsrsrs)

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

E a primeira guitarra, a gente nunca esquece... O começo da paixão por stratos!!



Minha paixão por guitarras começou quando eu tinha 12 anos de idade, ao escutar, pela primeira vez, o maravilhoso riff africano-caribenho de Herbert Vianna na música "Alagados" dos Paralamas do Sucesso. Foi só o começo. Eu era um fã daquele pop-rock Brasil dos anos 80. Gostava também das guitarras de Edgard Scandurra (Ira!) e Fernando Deluqui (RPM). No rock cristão, ficava "amarradão" nos solos de Samuel Ribeiro (Sinal de Alerta) e Cezar (Catedral). Vale citar, ainda, como as performances de Van Halen nos clips que passavam na antiga TV Manchete nas tardes de sábado e domingo, me impressionavam. Enfim, vivendo essa época de ouro do rock, fiquei apaixonado irreversivelmente por guitarras. Comecei aprender em 1990, com um amigo da igreja. Usava um clássico e bem usado violão Giannini trovador (presente do meu tio) que, embora já estivesse com problemas estruturais, fui negligente em abandoná-lo, até ele se perder totalmente. Bem, grandes vacilos à parte, como todo adolescente rockeiro, já sonhava em ter uma guitarra. Já enchia a paciência do meu pai, mas devido às condições financeiras da minha família, somente em 1995 (cinco anos depois que comecei a ter aulas), foi que meu sonho virou realidade, graças ao amor de minha mãe: Ela me presenteou com uma guitarra stratocaster Golden. Fiquei nas nuvens!! Já tocava na igreja com um violão com um captador adaptado, cujo som era sofrível, e agora podia desfrutar de uma guitarra que me proporcionava um prazer sublime: Tocar, tocar... Sim, mesmo que fosse um "xácompum" típico de principiantes. Essa guitarra Golden era uma das melhores stratos construídas no Brasil naquela época: Corpo em Alder e construção caprichada. Só o hardware era bem mediano e os captadores genéricos. Sim, a minha história musical com guitarras, começou com essa strato Golden. Uma semente de paixão por stratos foi semeada no meu coração. Quando conheci meu amigo Sidnei (cerca de 16 anos depois) ele tratou de fazer brotar essa paixão, e me fez um aficcionado strateiro ao me apresentar a uma Fender... Vocês já podem imaginar, né?  Mas isso é uma outra história!!

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Minha história musical com uma guitarra SG (Parte II): De uma Dolphin para uma Epiphone...


Quando voltei a tocar guitarra, depois de um período de problemas pessoais, qual modelo, eu escolhi para esse significativo momento? Uma SG. E da marca Dolphin, uma marca nacional bem mediana. Quando resolvi estudar música mesmo e aprender a tocar bem guitarra, qual modelo, eu mais toquei na loja do meu amigo professor Sidnei? Uma SG. E da marca Epiphone. Bem, eu experimentei um bom salto de qualidade, no que se refere a um dos meus modelos prediletos de guitarra. E minha predileção só aumentou. Num período de 4 anos, eu tive umas quatro SG's Epiphone. A última foi uma Custom. Sim, definitivamente, meu retorno à paixão por guitarras, tem no modelo SG, a sua mais perfeita, simbólica e sentimental representação. Sua versatilidade, destacando a clássica vocação para o rock'n roll, além do peso leve do seu corpo, me conquistaram. Não poderia ter escolhido melhor modelo para meu retorno ao projeto/sonho, de ser um guitarrista. E o mais importante: Passei a tocar em boas SG's, de qualidade mesmo. E se ter uma SG Epiphone, já me deixava nas nuvens, o que Deus reservou pra mim, pouco tempo depois, era a coroação definitiva de um sonho juvenil... Mas isso, eu conto em outra postagem... 

sábado, 7 de maio de 2016

Minha história musical com uma guitarra SG: Um modelo no qual tenho uma profunda predileção



Com a maturidade, aprendi que a vida tem seus momentos. Podem ser bons, como também podem ser ruins. Mas são momentos. Eles passam. Há 8 anos atrás, passei por momentos bem difíceis. Não entrarei em detalhes, mas quero dizer que um problema causado por mim e que envolveu minha família, quase me leva a uma profunda depressão. Mas com a força dessa família que Deus me deu, e minha fé Nele, consegui superar e prosseguir. Mais maduro e consciente, é claro. Mas nos momentos de tristeza, mais uma vez encontrei na música a terapia mais saudável que poderia experimentar. Durante dois anos, toquei guitarra numa igreja protestante, e esses momentos me fizeram muito bem. Tocar guitarra foi deveras importante na minha recuperação emocional e psicológica. Tocava o básico, pois não tinha ainda um profundo conhecimento musical, mas empunhando um guitarra SG da marca Dolphin, pude perceber como a música pode ter um efeito benéfico na alma humana. Esses momentos de tristeza e ao mesmo tempo, de terapia musical, como salientei há pouco, eu vivi com uma guitarra SG. Ela era bem fraquinha: Hardware sofrível e construção deixando a desejar. O braço era duro e tive que me acostumar com a dificuldade de fazer notas, principalmente, envolvendo pestana. Mas era uma guitarra bonita de um modelo clássico. E bem leve, favorecendo minhas costas, já que quase sempre fui gordinho. Sim, esses dois anos, me marcaram positivamente. Aos poucos, a tristeza foi embora e o prazer pela vida foi voltando. E a música fazendo seu papel, através dos acordes que executava com prazer na SG. Vale registrar que comprei essa guitarra num bairro vizinho onde morava (Cascadura). Queria um violão, mas me encantei com a beleza desse clássico modelo da Gibson. Bem, a minha era Dolphin, mas mesmo assim, esse modelo me marcou, como um instrumento que me devolveu o prazer e a paixão por guitarras. Me desfiz dela num rolo na loja do meu amigão Sidnei. Mas continuei apaixonado por SGs, tanto que atualmente, eu tenho duas: Uma Epiphone G-400 Custom e uma Giannini anos 70. Minha meta agora é conseguir uma Gibson Standard. E sei que conseguirei com a ajuda do meu amigo e "irmão mais velho" Sidnei. Um aviso para terminar: Não fale mal de guitarra SG na minha frente. Eu vou ficar zangado... (rs,rs,rs)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Meus pedais de drive (setup atual)




Minha pedaleira (setup atual) privilegia, no tocante aos drives, a variedade no timbre desse efeito. Tenho a disposição, quatro tipos diferentes de drives, que me dão boas possibilidades de variação de timbre, fugindo assim da mesmice. Irei comentar um a um, para ilustrar melhor minha proposta de sonoridade. Vamos lá:

1- Drive do amplificador Bugera, acionado por um pedal switchfoot

Me dá um timbre mais encorpado e voltado para uma sonoridade vintage. É ótimo drive. Não é exagerado e nem enxarca o som da guitarra. É na medida certa para o guitarrista ter um timbre equilibrado na pegada e vintage no resultado sonoro. Mais uma prova da grande qualidade dos amplificadores Bugera, e que faço questão de citar, foi uma indicação do meu grande amigo e músico Sidnei Vaz. 

2- Pedal Power Drive da Fuhrmann

Como o próprio nome diz, é um poderoso drive, para momentos de maior peso e pegada. Um ótimo trabalho da empresa brasileira Fuhrmann. Esse pedal me dá um timbre moderno, com muita densidade na pegada e sem embolar, apresentando força e definição. É um pedal para um som mais rasgado e visceral. Fiquei muito satisfeito com ele. 

3- Pedal Turbo Over Drive OD-2 da Boss (Japan)

Um pedal já muito conhecido, manjado, mas que para mim, não perdeu sua majestade. É o meu favorito. Me dá um timbre cru, rasgado, ligeiramente denso e aberto na sua sonoridade. É um drive com um resultado sonoro bem bonito. O som é estridente, mas sem perder a definição. Gosto muito de usar em guitarras stratos, pois casa bem com os captadores singles-coils. Pode paracer ultrapassado usar esse drive, mas na minha opinião, ele continua sendo muito, mais muito bom. Não abro mão dele. 

4- Pedal Turbo Rat (Anos 80)

Um velho conhecido dos guitarristas. É o pedal com o resultado sonoro mais vintage. Na realidade, a densidade do timbre faz dele mais um distortion do que um drive. Apresenta uma força e pegada incríveis!! E o que mais gosto é a sua sonoridade bem vintage. Aliás, ele é bem antigo. Esse exemplar foi fabricado nos anos 80. Quando uso minha Giannini Telesonic anos 70 e a Ibanez Roadstar Japan 1984, o casamento é perfeito!! Um pedal ideal para variar o timbre para uma sonoridade vintage com pegada e definição. Aprovadíssimo!!