sábado, 7 de maio de 2016

Minha história musical com uma guitarra SG: Um modelo no qual tenho uma profunda predileção



Com a maturidade, aprendi que a vida tem seus momentos. Podem ser bons, como também podem ser ruins. Mas são momentos. Eles passam. Há 8 anos atrás, passei por momentos bem difíceis. Não entrarei em detalhes, mas quero dizer que um problema causado por mim e que envolveu minha família, quase me leva a uma profunda depressão. Mas com a força dessa família que Deus me deu, e minha fé Nele, consegui superar e prosseguir. Mais maduro e consciente, é claro. Mas nos momentos de tristeza, mais uma vez encontrei na música a terapia mais saudável que poderia experimentar. Durante dois anos, toquei guitarra numa igreja protestante, e esses momentos me fizeram muito bem. Tocar guitarra foi deveras importante na minha recuperação emocional e psicológica. Tocava o básico, pois não tinha ainda um profundo conhecimento musical, mas empunhando um guitarra SG da marca Dolphin, pude perceber como a música pode ter um efeito benéfico na alma humana. Esses momentos de tristeza e ao mesmo tempo, de terapia musical, como salientei há pouco, eu vivi com uma guitarra SG. Ela era bem fraquinha: Hardware sofrível e construção deixando a desejar. O braço era duro e tive que me acostumar com a dificuldade de fazer notas, principalmente, envolvendo pestana. Mas era uma guitarra bonita de um modelo clássico. E bem leve, favorecendo minhas costas, já que quase sempre fui gordinho. Sim, esses dois anos, me marcaram positivamente. Aos poucos, a tristeza foi embora e o prazer pela vida foi voltando. E a música fazendo seu papel, através dos acordes que executava com prazer na SG. Vale registrar que comprei essa guitarra num bairro vizinho onde morava (Cascadura). Queria um violão, mas me encantei com a beleza desse clássico modelo da Gibson. Bem, a minha era Dolphin, mas mesmo assim, esse modelo me marcou, como um instrumento que me devolveu o prazer e a paixão por guitarras. Me desfiz dela num rolo na loja do meu amigão Sidnei. Mas continuei apaixonado por SGs, tanto que atualmente, eu tenho duas: Uma Epiphone G-400 Custom e uma Giannini anos 70. Minha meta agora é conseguir uma Gibson Standard. E sei que conseguirei com a ajuda do meu amigo e "irmão mais velho" Sidnei. Um aviso para terminar: Não fale mal de guitarra SG na minha frente. Eu vou ficar zangado... (rs,rs,rs)